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DA SEXAGÉSIMA QUINTA SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA
DA DÉCIMA QUINTA LEGISLATURA, EM 05-8-2010.
Aos
cinco dias do mês de agosto do ano de dois mil e dez, reuniu-se, no Plenário
Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às
quatorze horas e quinze minutos, foi realizada a segunda chamada, respondida
pelos vereadores Adeli Sell, Alceu Brasinha, Aldacir José Oliboni, DJ Cassiá,
Dr. Raul, Haroldo de Souza, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, Juliana
Brizola, Nelcir Tessaro, Paulinho Rubem Berta e Toni Proença. Constatada a
existência de quórum, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos. Ainda,
durante a Sessão, compareceram os vereadores Airto Ferronato, Carlos
Todeschini, Luiz Braz, Maria Celeste, Mario Manfro, Mauro Pinheiro, Paulo
Marques e Sebastião Melo. À MESA, foi encaminhado, pelo vereador Nelcir
Tessaro, o Projeto de Emenda à Lei Orgânica nº 003/10 (Processo nº 2728/10).
Também, foram apregoados os seguintes Ofícios, do senhor Prefeito: nº 769/10,
encaminhando Veto Parcial ao Projeto de Lei do Legislativo nº 221/09 (Processo
nº 4998/09); nº 770/10, encaminhando Veto Total ao Projeto de Lei do
Legislativo nº 015/10 (Processo nº 0541/10); e nº 771/10, encaminhando o
Projeto de Lei do Executivo nº 026/10 (Processo nº 3021/10). Após, foi apregoado
Requerimento de autoria do vereador Tarciso Flecha Negra, solicitando Licença
para Tratamento de Saúde no dia de hoje. Ainda,
foi apregoado o Memorando nº 054/10, firmado pelo vereador Nelcir Tessaro,
Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, por meio do qual Sua Excelência
informa a Representação Externa do vereador Bernardino Vendruscolo, hoje, na
solenidade de posse da Comissão Municipal da Semana Farroupilha, às quatorze
horas, no Salão Nobre do Paço dos Açorianos, em Porto Alegre. Do EXPEDIENTE,
constaram: Ofícios nos 027/10, do senhor Antonio José Gonçalves
Henriques, Diretor Executivo do Fundo Nacional de Assistência Social do Ministério
do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; 265/10, do senhor César Luís
Baumgratz, Secretário de Estado das Obras Públicas do Rio Grande do Sul;
1306/10, do senhor Eugenio da Costa Arsky, Coordenador-Geral de Convênios,
Substituto, do Ministério do Turismo. Na ocasião, o vereador João Antonio Dib
manifestou-se acerca da ordem dos trabalhos da presente Sessão. A seguir, o
senhor Presidente registrou a presença do vereador Renato Dillmann, Presidente
da Câmara Municipal de Camaquã – RS –, convidando-o a integrar a Mesa dos
trabalhos e concedendo a palavra a Sua Excelência, que apresentou o Projeto
Memória da Câmara Municipal de Camaquã. Durante o pronunciamento do vereador
Renato Dillmann, foi realizada apresentação de audiovisual referente ao tema
abordado por Sua Excelência. A seguir, o senhor Presidente concedeu a palavra
aos vereadores Adeli Sell, Paulinho Rubem Berta, Airto Ferronato, João Antonio
Dib e DJ Cassiá, que se manifestaram acerca do assunto abordado na presente
Sessão pelo senhor Renato Dillmann. Em prosseguimento, foi realizada
apresentação de audiovisual sobre a história da Câmara Municipal de Camaquã. Às
quatorze horas e cinquenta e quatro minutos, os trabalhos foram regimentalmente
suspensos, sendo retomados às quatorze horas e cinquenta e cinco minutos,
constatada a existência de quórum. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, pronunciaram-se os
vereadores Adeli Sell e João Antonio Dib. Em continuidade, o senhor Presidente
informou que o período de Grande Expediente da presente Sessão seria
transferido para a Sessão Ordinária do dia nove de agosto do corrente. Em
PAUTA, Discussão Preliminar, estiveram: em 1ª Sessão, os Projetos de Lei do Legislativo
nos 105, 116, 120 e 088/10, este discutido pelo vereador João
Antonio Dib, o Projeto de Lei do Executivo nº 019/10 e os Projetos de Resolução
nos 018 e 020/10; em 2ª Sessão, os Projetos de Lei do Legislativo nos
087, 099, 109, 110, 111, 112 e 115/10. Durante a Sessão, foi registrada a
presença do vereador Marcos Chagas Perrone, 2º Secretário da Câmara Municipal
de Bombinhas – SC. Às quinze horas e doze minutos, nada mais havendo a tratar,
o senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos, convocando os senhores
vereadores para a Sessão Ordinária da próxima segunda-feira, à hora regimental.
Os trabalhos foram presididos pelo vereador Nelcir Tessaro e secretariados pelo
vereador João Carlos Nedel. Do que eu, João Carlos Nedel, 3º Secretário,
determinei fosse lavrada a presente Ata, que, após distribuída e aprovada, será
assinada pelos senhores 1º Secretário e Presidente.
O SR.
PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): Registro a presença dos
Vereadores que se encontram no Plenário às 14h20min: Ver. Paulinho Rubem Berta,
Ver. Haroldo de Souza, Ver. Toni Proença, Ver. João Antonio Dib, Ver. Aldacir
Oliboni, Ver. Adeli Sell, Ver. Alceu Brasinha, Ver. DJ Cassiá e Ver. João Carlos
Nedel. Os demais Vereadores, que deveriam estar nesta Sessão às 14 horas, até o
momento, não se encontram.
O SR.
JOÃO ANTONIO DIB: Sr. Presidente, eu sugeriria que fosse iniciada a
Sessão com a leitura do Expediente, porque os Vereadores estão chegando, e
haverá quórum, sem dúvida nenhuma.
O SR.
PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): Vereador, o nosso
convidado fará a apresentação. Estamos aguardando a equipe técnica. O Sr.
Renato Dillmann, Vereador-Presidente da Câmara Municipal de Camaquã, procederá
à apresentação de trabalho hoje.
Registro
a presença da Verª Juliana Brizola.
Convido
o Ver. Renato Dillmann a tomar assento à Mesa. Seja bem-vindo a esta Casa.
O
Sr. Renato Dillmann, Presidente da Câmara Municipal de Camaquã, está com a
palavra para fazer a apresentação do tema “Projeto Memória da Câmara Municipal
de Camaquã”.
O SR.
RENATO DILLMANN: Minha saudação ao Exmo Presidente desta
Casa, Ver. Nelcir Tessaro; a todos os Vereadores que compõem a Mesa; aos Srs.
Vereadores que estão no Plenário; aos assessores e funcionários desta Casa; às
pessoas que nos visitam. Quero registrar a presença da nossa amiga,
historiadora, Maria Lúcia dos Santos - um grande abraço.
Quero
falar da satisfação que tenho por estar nesta Casa Legislativa. Venho de uma
cidade do Interior, cidade-polo, Camaquã, da região da Costa Doce e, nesta
oportunidade, quero falar um pouquinho do Memorial que instituímos naquela
Cidade. Não é muito comum nas cidades do Interior se ter um memorial, um
arquivo ou, até mesmo, uma biblioteca.
Eu gostaria
de registrar que, em 2008, o então Presidente desta Casa, Ver. Sebastião Melo,
nos recebeu aqui, quando tivemos contato com o pessoal do Memorial. Para nós
foi uma satisfação poder trocar informações e buscar subsídios para melhorarmos
o nosso Memorial.
Agora
o atual Presidente, Ver. Nelcir Tessaro, nos deu esta oportunidade; e fomos bem
recepcionados pelo Diretor Legislativo e também pelo pessoal do Memorial.
Eu
gostaria, então, de apresentar o nosso trabalho. Está aqui a nossa funcionária
Andréia, com quem nos identificamos bastante nessa questão do Memorial. Quando
eu cheguei à Casa Legislativa de Camaquã, em 2006, me deparei com a
documentação e questionei: “Como é que fica essa documentação?” Conversando,
então, com a funcionária que trata disso, ela disse: “Olha, está lá em uma
garagem a documentação, o arquivo, essas coisas”. Isso me trouxe uma
preocupação. Então, começamos a desenvolver esse trabalho. Começamos em 2006,
no segundo semestre, a fazer algumas restaurações, ampliações no prédio; foi
quando tivemos essa preocupação de fazer alguma coisa nesse sentido. Não vou me
demorar com a explanação. A Andréia vai fazer a apresentação de algumas fotos
para que os senhores conheçam um pouco daquilo que estamos começando a fazer.
Temos algumas dificuldades, claro que temos. Às vezes, a gente começa algum
trabalho, e este não continua em função da troca da Presidência, da Direção da
Casa. Isso é um problema. Nós gostaríamos que todos que assumissem a Direção
continuassem com o trabalho, mas já tivemos o início.
(Procede-se
à apresentação de PowerPoint.)
O SR.
RENATO DILLMANN: Temos aqui o mapa de Camaquã. É uma cidade que
fica a 120 quilômetros da Capital. Temos em torno de 62 mil habitantes. Com
certeza, devemos ter mais de 65 mil habitantes. Esperamos que o censo, este
ano, traga o número exato de habitantes.
A
Revolução Farroupilha em Camaquã: temos aqui as residências da família do
General Bento Gonçalves, do General Antônio de Souza Netto bem como o Estaleiro
onde Garibaldi construiu os lanchões; a Casa das Sete Mulheres e a residência
do General Zeca Netto, sobrinho de Antônio, personalidade da Revolução de 1923.
Então estamos procurando cumprir a Constituição Federal, art. 216, cujo
parágrafo segundo diz (Lê.): “Cabem à administração pública, na forma da lei, a
gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua
consulta a quantos dela necessitem”. Então, estamos procurando cumprir a
Constituição. Temos a preocupação de fazer esse intercâmbio e já procuramos o
Memorial do Rio Grande do Sul, o Arquivo Histórico e, também, temos em Camaquã
o Núcleo de Pesquisas Históricas, que tem sido muito parceiro nosso nesta
questão - é importante que se registre isso -, porque há o resgate da história,
e eles estão trabalhando esta questão.
O
objetivo, então, seria o estudo, o restauro e a digitalização do acervo.
Ao
olharmos as fotografias, veremos o nosso conjunto arquitetônico, o qual foi
doado pela antiga moradora. Hoje o prédio da casa está restaurado, com a
assistente Rosa Ângela Fontes, desta Casa, também, que nos ajudou bastante.
Então,
temos o Livro de Registro, que é o Arquivo da Câmara de Camaquã, entre os anos
de 1948 à 2003, restaurado também sob a orientação da Professora Sandra Elias,
do Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, em 2006.
Então,
tivemos a parceria muito importante dessas pessoas. Também há a Ata de Fundação
de Camaquã, da Vila de São João Batista de Camaquã, que se encontra no Arquivo
Histórico do Rio Grande do Sul hoje; há correspondências dos Municípios, com
transcrição feita pela historiadora Vanessa Gomes, da Cúria Metropolitana.
Temos
uma exposição de banners sobre a história da Praça Sílvio Luís;
inclusive isso serviu para que alguns colegas meus - assim como eu, que acabei
fazendo a Faculdade de História - fizessem o seu trabalho de graduação,
falando, então, sobre algumas coisas importantes do nosso Município.
Então,
as exposições dos banners, dos nossos painéis no Legislativo, aqui estão
hoje, como também tivemos oportunidade de, em outros locais, fazer isso.
Nós
temos um site que é alimentado frequentemente, regularmente, com tudo
aquilo, com vídeos, fotos. É importante que as pessoas possam acessar o nosso site,
porque vão, com certeza, fazer essa visita virtual e verão as fotos e tudo o
que estamos falando aqui. É claro que estamos falando de forma bem abreviada;
gostaríamos de falar muito mais, mas sabemos da escassez de tempo. Mas é
importante, porque nós temos feito esse trabalho ali, na busca, sempre, de que
a sociedade possa conhecer o trabalho legislativo através, por exemplo, da
recepção de escolas, que é feita de maneira aberta, para que as escolas
municipais, estaduais e particulares possam, então, ali fazer a visitação.
Temos
também um Telecentro, montado em parceria com o Serpro, para recebermos e
fazermos um trabalho de inclusão, porque temos ali um grupo de saúde mental do
Município que, frequentemente, recebe pessoas para orientação e utilização do
nosso Telecentro.
Também
temos grupos de alunos de outros Municípios; um é da Costa Doce, uma
região-polo que vem nos prestigiar e conhecer o trabalho do Legislativo de
Camaquã. Temos palestrantes também, inclusive do núcleo de pesquisas
históricas, que têm feito palestras muito importantes.
Há
também a exposição do nosso trabalho quando há a votação do Corede Centro-Sul
para oportunizar a um grande número de pessoas o conhecimento do nosso
trabalho; então, nós colocamos os banners.
Na
Feira do Livro, temos procurado fazer esse trabalho com a Secretaria de
Educação, e também compartilhado com os Bibliotecários. Temos a nossa
funcionária que também faz essa higienização, essa conservação de livros, e,
junto com os Bibliotecários do Município, nas escolas, fazemos reuniões dando a
nossa colaboração.
Também
tivemos a apresentação deste mesmo trabalho que estamos apresentando aqui,
hoje, numa reunião do Consórcio Intermunicipal que agrega todos os Municípios
da Região da Costa Doce e Centro-Sul, em que pudemos discutir essa questão da
cultura e da história como possibilidade de alavancar o turismo.
Então,
temos feito a exposição de banners, levando-a a vários locais para o
acesso do público. O pavilhão da Feira do Livro de Camaquã. Também temos feito
isso no Memorial do Rio Grande do Sul, nas escolas, no Centro Administrativo e
em outros locais.
Então,
esse intercâmbio dá possibilidade para que, com articulação, boas ideias possam
se realizar. O Arquivo da Câmara de Vereadores de Camaquã, a Biblioteca e o
Memorial não passavam de uma ideia, pois que, buscando o conhecimento,
visitando administrações, entidades, a gente está começando a ver que as coisas
estão se tornando realidade. Dizem que só se para de sonhar quando o sonho se
torna realidade - aí se começa a sonhar de novo.
Então,
acho muito importante sabermos que hoje, para nós, é uma realidade vermos
muitas pessoas, muitas crianças, a sociedade, enfim, participando e percebendo
que as coisas podem ser feitas de uma forma diferente.
Depois
de ter passado alguns anos aqui, na Assembleia Legislativa, como assessor,
acabei indo para Camaquã, elegi-me e, quando cheguei ao Legislativo, percebi
que ele tinha essa necessidade. Podemos fazer mais além de legislar, fiscalizar
e fazer projetos; nós temos algo bem interessante, que é contar a nossa
história e também a dos outros - acho que isso precisa ficar registrado.
Portanto,
é a Casa do Povo, que não só discute grandes projetos, mas que também vê o lado
da cultura, da história, porque isso, realmente, é a nossa fotografia, é o
retrato para o amanhã.
Então,
esperamos que as pessoas possam reconhecer isso. Fico muito satisfeito em poder
estar nesta Casa. Quero dizer que estamos lá à disposição dos Srs. Vereadores,
dos funcionários desta Casa, Presidência, assim como em outros momentos já
tivemos oportunidade de receber pessoas que nos visitaram na Casa Legislativa
de Camaquã. Ficamos à disposição. Temos o nosso site:
www.camaracq.rs.gov.br. Façam uma visita virtual, tenho certeza de que vocês
vão conhecer um pouquinho daquilo que nós temos.
Temos
muitas outras coisas importantes, mas eu gostaria de ficar por aqui, para que,
quem sabe, um dia, numa oportunidade, os senhores possam fazer uma visita a
Camaquã, onde estaremos à disposição. Estamos aqui também para aprender, e
tenho certeza de que aqui há Vereadores, realmente, com grande experiência,
como o Ver. Dib, que é um dos mais experientes desta Casa, com quem eu pude
conversar. A minha avó tem 96 anos, está muito bem, muito lúcida, e eu disse a
ela que viria aqui incomodar um pouquinho esta Câmara, esta Prefeitura. Um
grande abraço a todos. Muito obrigado.
(Não
revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): Convidamos o Sr. Renato
Dillmann para fazer parte da Mesa. Parabéns pela sua palestra.
O Ver.
Adeli Sell está com a palavra.
O SR.
ADELI SELL: Sr. Presidente, Ver. Nelcir Tessaro; meu caro Renato
Dillmann e seus Pares da Câmara de Camaquã que nos visitam, em nome da Bancada
do Partido dos Trabalhadores, queremos dizer que é gratificante verificar que
outras Câmaras Municipais estão tendo seus Memoriais. São extremamente
importantes para a história dos Legislativos - eu diria das cidades - os nossos
Memoriais. Aqui, temos uma equipe diligente; hoje o responsável é o Sr. Jorge
Barcellos. Tenha certeza de que, na gestão do Tessaro ou em qualquer outro
momento, este Memorial demonstra experiência, acúmulo de conhecimentos que
podemos passar, modestamente, às outras cidades. E, evidentemente, não somos
tão grandes e sabemos tanto, que não se possamos aprender com quem começou
depois de nós ou com cidades menores; muito pelo contrário, às vezes um ensinamento
de uma pequena Cidade, um pequeno Memorial, traz grandes ideias para podermos
colocar em prática aqui. Seja bem-vindo a Porto Alegre, a esta Casa
Legislativa, e muito sucesso na sua gestão e ao Memorial de Camaquã. Obrigado.
(Não
revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): O Ver. Paulinho Rubem
Berta está com a palavra.
O SR.
PAULINHO RUBEM BERTA: Eu gostaria de parabenizar o senhor e a cidade de
Camaquã e dizer que ficamos muito orgulhosos de ter uma representação em
Camaquã tão belíssima e tão bem-informada. Gostaríamos também de dizer que
logo, se Deus quiser, estaremos fazendo uma visita à Cidade. Estou falando aqui
também em nome da Bancada do PPS, dos Vereadores Elias Vidal e Toni Proença.
Muito obrigado.
(Não
revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): O Ver. Airto Ferronato
está com a palavra.
O SR.
AIRTO FERRONATO: Caro Presidente; Vereador visitante, quero
registrar também que, lá em 1989, 1990, mais precisamente, quando estive aqui
como Vereador, eu encaminhei um Projeto que talvez tenha sido um dos primeiros
no País e que hoje tem uma repercussão bastante interessante e está sendo
implantado em outras Câmaras e Assembleias, que é a Sessão Plenária do
Estudante, ou seja, o nosso aluno de Porto Alegre vem à Câmara e discute os
problemas da Cidade. Acho que isso é interessante, porque, além de toda a
questão da formação, isso também forma nele a consciência de que, se ele
apresenta uma proposta, os seus pares vão ter que estar com ele para que ele
veja aprovada a sua proposta. Se não estiverem, será rejeitada. Esse é um
aprendizado democrático interessante. Como disse, diversas Câmaras e a própria
Assembleia Legislativa têm uma proposta nesse sentido.
E aqui
na Câmara, avançando mais, nós temos o nosso Memorial, exatamente nos termos
que V. Exª tem trazido aqui. E ontem mesmo, esteve uma professora me visitando,
falando das preocupações com a escola pública estadual em Porto Alegre, e uma
das referências, das indicações que fiz, foi exatamente que a direção da escola
viesse ao Memorial da Câmara e fizesse com ela uma ou diversas ações lá na
escola e aqui também.
Então,
assim como isto é um instrumento que pode ser levado a qualquer entidade da
cidade de Porto Alegre, também é um instrumento que serve muito aos colégios da
nossa Cidade. Parabéns a V. Exª, porque esta é uma iniciativa interessante que
também está sendo ali começada. Obrigado.
(Não
revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): O Ver. João Antonio Dib
está com a palavra.
O SR.
JOÃO ANTONIO DIB: Meu caro Presidente, Ver. Nelcir Tessaro; meu caro
Presidente Renato Dillmann, saudando V. Exª, saúdo todos os Vereadores de
Camaquã e a história dos 146 anos da Câmara. Esse Memorial, esse culto ao
passado, é extremamente importante, porque nós nos alicerçamos nos exemplos do
passado para fazer as coisas certas agora também, e, até com o que deu errado
no passado, nós podemos saber que talvez não dê certo agora.
Portanto,
a instalação do Memorial lá da Câmara de Camaquã é de extrema importância para
a vida da cidade e para a comunidade de Camaquã. Esta exposição feita aqui, no
andar térreo da nossa Câmara, realmente demonstra o capricho com que foram
feitos os estudos para o estabelecimento do Memorial. Portanto, eu quero
desejar a todos os Vereadores de Camaquã, e desejando a eles, desejo a toda
população camaquense, Saúde e PAZ!
(Não
revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): O Ver. DJ Cassiá está
com a palavra.
O SR.
DJ CASSIÁ: Sr. Presidente, Ver. Nelcir Tessaro; em nome da
Bancada do PTB, dou as boas-vindas ao Sr. Renato, Presidente da Câmara de
Vereadores de Camaquã, terra que faz parte da História deste Rio Grande. Quero
aqui lhe dar os parabéns, Sr. Presidente, por se preocupar em resgatar e
guardar a história daquela cidade, daquela terra. Quero, mais uma vez, lhe dar
as boas-vindas, em nome do PTB, e parabenizá-lo por esta atitude de resgatar a
História no Memorial daquela cidade. Parabéns, Sr. Renato, e seja bem-vindo a
esta Casa.
(Não
revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): Convido os Srs.
Vereadores e Sras Vereadoras para assistir ao vídeo relativo à
Câmara Municipal de Camaquã.
(Procede-se
à apresentação do vídeo.)
O SR.
PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): Quero, por parte desta
Presidência, cumprimentar o colega Ver. Renato Dillmann. Quero dizer da alegria
desta Casa em recebê-lo, conhecer da história de Camaquã - essa história bonita
- e saber que o Projeto Memórias da Câmara Municipal de Camaquã faz com que a
história permaneça. Como foi dito aqui aos nossos Vereadores, é importante que
os jovens conheçam este trabalho e que, em suas escolas, possam discutir
política, para terem uma formação política já na juventude. Então, quero
cumprimentá-lo e lhe agradecer.
Estão
suspensos os trabalhos para as despedidas.
(Suspendem-se
os trabalhos às 14h54min.)
O SR.
PRESIDENTE (Nelcir Tessaro – às 14h55min): Estão reabertos os
trabalhos.
Registro
a presença do Ver. Marcos Chagas Perrone, 2º Secretário da Mesa Diretora da
Câmara Municipal de Bombinhas-SC. Seja bem-vindo, Vereador.
(Procede-se
à leitura das proposições.)
O SR.
PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): O Ver. Adeli Sell está
com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR.
ADELI SELL: Meu caro Ver. Tessaro; colegas Vereadoras e
Vereadores, nesta semana, em Reunião da Comissão de Cidadania e Direitos
Humanos, deveríamos ter tido a presença dos responsáveis pelo Acampamento
Farroupilha, que acontece na Semana Farroupilha; infelizmente, de uma forma
autoritária, grosseira, eu diria inclusive estúpida com esta Casa... Havia
muito tempo eu não tinha notícia de que uma instituição se negasse a vir
prestar esclarecimentos aos Vereadores. O Ver. João Dib, nosso caro Líder do
Governo, sabe que a discussão que estamos realizando acerca da Semana Farroupilha
e do Acampamento Farroupilha não tem nenhuma disputa político-partidária; não
há nenhuma quizília entre a Câmara ou algum Vereador com a Prefeitura
Municipal. Trata-se, única e exclusivamente, meu caro Ver. Paulo Marques, meu
caro Ver. Toni Proença, que acompanharam e acompanham este debate atentamente
na Comissão, de uma falta de prestação de contas, porque é dinheiro público que
é investido. Não é apenas o dinheiro da Prefeitura, porque se dá em um dos
parques mais importantes da Cidade, parque público; portanto, sobre qualquer
coisa que ali aconteça, nós pedimos, podemos pedir, temos o direito - e não só
o direito, mas a obrigação - de solicitar esclarecimentos. Como há dinheiro da
Lei de Incentivo à Cultura, lei estadual, isenção de ICMS, nós podemos
solicitar, porque é nosso dinheiro, porque 25% desse dinheiro viria para os
cofres de Porto Alegre. Como há a Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Lei
Rouanet, uma parcela do Fundo de Participação aos Municípios menores vem
exatamente por causa das isenções e do incentivo à Lei Rouanet. Portanto, temos
a obrigação ética e moral - e nós temos estatura ético-moral, que outros não
têm - para vir aqui e exigir as notas fiscais, os documentos pelos quais eles
deveriam prestar contas.
A
Fundação do MTG faz questão de fazer uma confusão! Apresentaram ao nobre
Presidente da Casa um documento em que fazem questão de fazer confusão entre
uma e outra instituição, para embaralhar as cartas do jogo. Se eles acham que
estão com as cartas, estão muito errados, porque quem dá as cartas é a Câmara
Municipal. Quem tem a posse das cartas são as Sras Vereadoras e os
Srs. Vereadores que estão aqui. Nós, Vereadores, temos a obrigação de continuar
esta peleia, uma boa peleia. E não adianta fazer as baixarias que estão
fazendo, inclusive num processo de xenofobia, como ouvi falar: “Mas esse é um
catarina não sei das quantas” - eu não vou dizer o palavrão aqui. Mas eu quero
dizer que sou tão gaúcho, mais gaúcho do que os maus gaúchos, que não estão
fazendo o que deveriam fazer. Não são eles que vão esculhambar a Semana
Farroupilha!
Nós
vamos guardar a Semana Farroupilha. Vamos transformar a Semana Farroupilha, o
Acampamento Farroupilha no maior evento cultural do Mercosul, e não deixaremos
que pessoas mal-intencionadas, pessoas com falta de caráter, que vieram aqui,
mentiram deslavadamente, apresentaram um dossiê para nós, em que não havia
saldo a receber, e agora recebemos um documento da Prefeitura com saldo a
receber, “engraçadamente” no dia em que um cidadão, corajosamente, vem aqui e
diz: “Sim, eu devo 17 mil reais para o evento”.
As
pessoas têm vindo aqui fazer “n” reclamações: piquetes, pessoas que têm
estabelecimentos, pessoas que não conseguem participar de nenhuma disputa
pública. Todos nós aqui já relatamos as barbaridades que aconteceram nas
últimas edições da Semana Farroupilha, e nós, com barro ou sem barro, com
lamaçal ou sem lamaçal, estaremos, durante três semanas, se for necessário, no
mês de setembro, ali no portão, onde ninguém pode nos proibir de distribuir um
material com a verdade sobre a Semana Farroupilha. Quase um milhão de pessoas
visitou a Feira no último ano, e, neste ano, um milhão de pessoas vai
comparecer, sem dúvida nenhuma. E, se necessário for, faremos uma ampla
campanha para sustentar, e vamos dizer quem vai pagar o folheto que vamos
distribuir, diferentemente de outros que não prestam conta.
O povo
está do nosso lado, assim como os gaúchos, os piquetes e os honestos. Por isso,
continuamos lutando com bravura.
(Não
revisado pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): O Ver. João Antonio Dib está com a palavra
para uma Comunicação de Líder.
O SR.
JOÃO ANTONIO DIB: Sr. Presidente, Ver. Nelcir Tessaro; Sras
Vereadoras, Srs. Vereadores; meus senhores e minhas senhoras, foram feitas
denúncias da tribuna, e os jornais as noticiaram em razão de eventuais
desacertos da realização do Projeto Pisa - Projeto Integrado Socioambiental. Eu
já tinha em mãos toda a documentação do Tribunal de Contas e não me manifestei
sobre ela, mas hoje a coluna do consagrado jornalista Clésio Boeira, no jornal
O Sul, traz uma notícia sobre o Tribunal de Contas e o Projeto Pisa, e eu faço
questão de lê-la, para que fique integrada nos Anais da Casa do Povo de Porto
Alegre. Diz o consagrado jornalista Clésio Boeira (Lê.): “O relatório do
Tribunal de Contas do Estado, comprovando que não houve irregularidade no Pisa
- (Programa Integrado Socioambiental) da Prefeitura de Porto Alegre, escancara,
como se fosse necessário, o quanto é danoso o denuncismo e seu companheiro de maldades,
o jornalismo sensacionalista. Na pré-campanha, os denuncistas apontaram suas
armas eleitoreiras contra o programa do DMAE (Departamento Municipal de Água e
Esgotos), tentando alvejar a imagem do Prefeito José Fogaça do mesmo modo que
haviam feito, durante longos meses, incluindo uma CPI com a Governadora Yeda
Crusius. Seguro de que tudo correra dentro da lei, a própria Prefeitura pediu
uma investigação ao Tribunal de Contas do Estado.
“O
Tribunal de Contas iniciou uma inspeção especial no dia 7 de dezembro de 2009.
Foram analisados os processos de contratação das obras dos emissários da
Estação de Bombeamento de Esgotos Ponta da Cadeia - Estação de Tratamentos de
Esgotos Serraria, nos trechos terrestres e subaquáticos, e das Estações
Elevatórias EBE’s Cristal e Chaminé de Equilíbrio, considerando os seguintes
aspectos: direcionamento das licitações e sobrepreço nos emissários; uso do
PEAD [polietileno de alta densidade] ou aço no trecho subaquático; compra
direta das tubulações pelo DMAE; superfaturamento nos materiais e no projeto
executivo na EBE Cristal e C2 [Estação de Bombeamento Cristal.] Resultados:
nenhuma irregularidade.
“Outras
conclusões dos auditores do Tribunal de Contas do Estado sobre o Pisa da
Prefeitura de Porto Alegre: procedimentos dentro da razoabilidade, não se
vislumbrando inconformidades; preservação da ordem de grandeza dos valores e
ampliação da competitividade da licitação quanto às medidas retificadoras
adotadas ao longo das licitações (divisão do emissário em dois trechos); nenhum
superfaturamento ou cotação a maior de materiais ou projeto; e valores orçados
se mantiveram dentro da faixa ‘usual e aceitável’.
“Os
denuncistas continuam com a mesma cara de pau. A imprensa sensacionalista não
liga para esse tipo de informação, porque não rende manchete. O denuncismo e a
imprensa marrom se alimentam das massas pastosas de coisas ruins. O relatório
do Tribunal de Contas é um atestado da honestidade política e decência
administrativa. Logo, não serve para o discurso e nem para notícia. O
denuncismo e o sensacionalismo são duas pragas que eleitores e leitores podem
banir, utilizando-se das urnas e da leitura de publicações responsáveis”. É o
caso desta coluna do jornalista Clésio Boeira, do Jornal O Sul. Eu já tinha os
documentos todos, ontem, do Tribunal de Contas; não quis ler na tribuna, porque
a imprensa, ontem, apenas deu uma pequena notícia a respeito do problema. Mas
já que o jornalista Clésio Boeira fez esta leitura tão bem colocada, tão bem
sintetizada, eu fiz questão de registrar para que também os Anais da Casa
registrem a seriedade, a responsabilidade com que o Projeto Pisa está sendo
conduzido pelo Departamento Municipal de Esgotos e pela Prefeitura de Porto
Alegre. Saúde e PAZ!
(Não
revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): Passamos às
O Ver.
Sebastião Melo está com a palavra em Comunicações. (Pausa.) Desiste. A Verª
Sofia Cavedon está com a palavra em Comunicações. (Pausa.) Ausente. O Ver.
Tarciso Flecha Negra está com a palavra em Comunicações. (Pausa.) Em Licença
Saúde. O Ver. Toni Proença está com a palavra em Comunicações. (Pausa.)
Desiste. O Ver. Idenir Cecchim está com a palavra em Comunicações. (Pausa.)
Ausente. O Ver. Waldir Canal está com a palavra em Comunicações. (Pausa.) Ausente.
Não
havendo mais inscrições, está encerrado o período de Comunicações.
O
período de Grande Expediente do
dia de hoje, tendo em vista estarem ausentes o Ver. Reginaldo Pujol e o Ver.
Pedro Ruas, por audiências externas, fica adiado para o período de segunda-feira.
Passamos
à
PAUTA - DISCUSSÃO PRELIMINAR
(05
oradores/05 minutos/com aparte)
1ª SESSÃO
PROC. Nº 2018/10 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 088/10, de autoria do Ver. João Antonio Dib, que concede o
título de Cidadão Emérito de Porto Alegre, in memoriam, ao doutor
Eduardo Sarmento Leite da Fonseca – Professor Sarmento Leite.
PROC. Nº 2391/10 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 105/10, de autoria do Ver. Bernardino Vendruscolo e outros,
que inclui incs. IX, X, XI e XII no caput do art. 2º da Lei nº 7.855, de
25 de setembro de 1996 – que oficializa, no âmbito do Município, a Semana
Farroupilha e dá outras providências –, e alterações posteriores, ampliando o
rol de instituições com representação na Comissão Especial responsável pela
programação da Semana Farroupilha.
PROC. Nº 2571/10 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 116/10, de autoria do Ver. DJ Cassiá, que inclui no Anexo à
Lei nº 10.904, de 31 de maio de 2010 – que institui o Calendário de Datas
Comemorativas e de Conscientização do Município de Porto Alegre e organiza e
revoga legislação sobre o tema –, na semana que incluir o dia 15 de dezembro, a
Semana Municipal do Bairro Bom Jesus.
PROC. Nº 2599/10 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 120/10, de autoria do Ver. Nelcir Tessaro, que denomina
Travessa Jarcy Ferreira Jardim o logradouro público cadastrado conhecido como
Travessa do Sebo, localizado no Bairro Sarandi.
PROC. Nº 2600/10 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 019/10, que cria, no plano classificado de cargos do
Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE), 8 (oito) cargos de provimento
efetivo de Técnico em Segurança do Trabalho e extingue 14 (catorze) cargos de
provimento efetivo de Telefonista e 10 (dez) cargos de provimento efetivo de
Contínuo.
PROC. Nº 2681/10 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 018/10, de autoria do Ver. Nelcir Tessaro, que concede a
Comenda Porto do Sol ao senhor Regis Born.
PROC. Nº 2706/10 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 020/10, de autoria do Ver. Nelcir Tessaro, que concede o
Diploma Honra ao Mérito à Viação Teresópolis Cavalhada Ltda. – VTC.
2ª SESSÃO
PROC. Nº 1990/10 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 087/10, de autoria do Ver. Alceu Brasinha, que concede o
título de Cidadã Emérita de Porto Alegre à senhora Beatriz Bohrer do Amaral.
PROC. Nº 2272/10 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 099/10, de autoria do Ver. André Carús, que inclui no Anexo
à Lei nº 10.904, de 31 de maio de 2010 – que institui o Calendário de Datas
Comemorativas e de Conscientização do Município de Porto Alegre e organiza e
revoga legislação sobre o tema –, na primeira semana do mês de março, a Semana
Municipal de Combate à Violência no Trânsito.
PROC. Nº 2527/10 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 109/10, de autoria do Ver. Maurício Dziedricki, que denomina
Rua Ondina Figueiras o logradouro não cadastrado conhecido como Beco do Albion,
localizado no Bairro Ponta Grossa.
PROC. Nº 2528/10 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 110/10, de autoria do Ver. Nilo Santos, que denomina Rua
Odilson Rodrigues Barbosa o logradouro cadastrado conhecido como Travessa Juca
Batista, localizado no Bairro Espírito Santo.
PROC. Nº 2555/10 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 111/10, de autoria da Verª Sofia Cavedon, que denomina Rua
Ana Maltz Knijnik o logradouro público cadastrado conhecido como Rua Lobélia,
localizado no Bairro Três Figueiras.
PROC. Nº 2565/10 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 112/10, de autoria do Ver. Idenir Cecchim, que concede o
título de Cidadã de Porto Alegre à senhora Carmen Zoleike Flores Inacio.
PROC. Nº 2568/10 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 115/10, de autoria do Ver. João Carlos Nedel, que denomina
Rua 6 de Outubro o logradouro não cadastrado conhecido como Beco Sete – Estrada
João de Oliveira Remião –, localizado no Bairro Lomba do Pinheiro.
O SR.
PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): O Ver. João Antonio Dib
está com a palavra para discutir a Pauta.
O SR.
JOÃO ANTONIO DIB: Sr. Presidente, Ver. Nelcir Tessaro; Srs.
Vereadores, Sras Vereadoras, eu levei muito tempo, na Câmara
Municipal, para propor o primeiro Título de cidadão honorário. Vinte e três
anos depois de ser Vereador, eu propus o primeiro Título. E agora, pela
primeira vez, eu estou propondo um Título de Cidadão Emérito, in memoriam,
que está, hoje, correndo a 1ª Sessão de Pauta, ao Dr. Eduardo Sarmento Leite da
Fonseca. O Professor Sarmento Leite, extraordinária criatura que tem seu nome
em uma rua, lembrando os feitos dessa, foi um dos criadores da Faculdade de
Medicina, para o qual a cidade vai prestar mais uma homenagem, já que ele
faleceu há 75 anos. Nós, neste ano, estamos lembrando esta figura
extraordinária que foi o Professor Sarmento Leite. Eu lembro também de que a
Câmara Municipal já outorgou um Título in memoriam ao Irmão José Otão,
proposição de autoria do ex-Vereador Omar Ferri, para o Reitor que teve, um
dia, o Título de Cidadão de Porto Alegre negado pela Câmara, mas, in
memoriam, pós-morte, ele recebeu esse Título. E a Cidade, pelo Ver.
Reginaldo Pujol, conseguiu fazer com que o trecho que deveria ser Rua Vasco da
Gama, mas não poderia ser em razão da numeração que já começava mais adiante,
ficasse com o nome da rua onde está a grande obra que deu início a tudo o que
hoje é a PUC, o Colégio Rosário: Rua Irmão José Otão.
Portanto,
eu acho que o Título será aprovado, sem dúvida nenhuma, sem nenhum problema, o
mais rápido possível, e nós faremos esta homenagem do povo de Porto Alegre aos
familiares do Professor Sarmento Leite, homenagem póstuma. Saúde e PAZ!
(Não
revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): Cumprida a Pauta de
hoje, estão encerrados os trabalhos da presente Sessão.
(Encerra-se
a Sessão às 15h12min.)
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